Desafio. A palavra definiu o sentimento de Caio Vinícios ao embarcar para a cidade de Milwaukee, Estado de Wisconsin (EUA), em 2014, através do programa Ciência sem Fronteiras. Naquele momento o estudante de Engenharia Mecânica do campus Caruaru não imaginava que, anos mais tarde, receberia a notícia de sua aprovação no programa de Ph.D da University College Dublin, na Irlanda. Caio vai estudar Engenharia Biomédica, com ênfase em Biomecânica. “O IFPE teve papel fundamental em cada uma dessas conquistas, por transmitir uma base forte de ensino”, declarou. Os docentes do Instituto também apoiaram o aluno através das recomendações enviadas à Universidade.
Quando participou do Ciência sem Fronteiras, estudou na Milwaukee School of Engineering e foi pesquisador visitante no departamento de Física e Engenharia Física da Tulane University, em Nova Orleans, onde realizou estágio na área de nanotecnologia. Neste período, teve contato com estudante de doutorado, foi quando surgiu a ideia de realizar essa etapa da carreira no exterior. No retorno ao Brasil, começou a pesquisar programas de doutorado em sua área. Em agosto ele recebeu a reposta da University College Dublin, informando sobre a aprovação. Caio vai concluir o curso superior de Engenharia Mecânica em 2017, mesmo ano em que pretende embarcar para Dublin.
No campus Caruaru, o discente desenvolve projeto que envolve energias renováveis, habilitando estudantes no dimensionamento de sistemas que fornecem energia a partir de fontes alternativas. Além disso, Caio participa do Programa de Formação em Pré-cálculo, ministrando aulas a estudantes candidatos ao ingresso em cursos de Engenharia, numa tentativa de diminuir os índices de retenção e desistência em cursos de exatas.
O estudante acredita que suas atividades de pesquisa e extensão, as publicações e a experiência internacional foram fatores que influenciaram em sua aprovação no programa de Ph.D. Caio citou o apoio que recebeu dos docentes do Instituto durante o intercâmbio e no processo de seleção para o doutorado. “Os professores me incentivaram bastante e deram apoio moral. Além disso, o Ensino do IFPE nos levou ao destaque nas Universidades que frequentamos durante o Ciência sem Fronteiras”, afirmou.